O que é Autismo?
O autismo é um distúrbio do desenvolvimento cerebral. Isso afeta suas habilidades sociais, comportamentais e de comunicação. As pessoas que têm autismo começam a mostrar sinais em tenra idade. Os níveis de autismo variam de pessoa para pessoa. Por causa disso, os médicos costumam se referir ao autismo como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
O TEA não é uma doença. Isso é importante porque tentamos “curar” doenças. Com o TEA, o objetivo não é a cura. Em vez disso, devem ser encontradas maneiras de ajudar seu filho a identificar e aproveitar ao máximo seus pontos fortes enquanto gerencia quaisquer desafios que possa enfrentar.
Pessoas com TEA são neuro divergentes. Neuro divergente é uma palavra que descreve pessoas cujos cérebros são diferentes do que é “típico” ou esperado. Eles podem se destacar mais em certas áreas e precisar de mais apoio em outras áreas em comparação com outras pessoas, consideradas típicas (“normais”).
O TEA é um espectro. Todo mundo neste planeta é único – e esse fato não muda quando estamos falando de crianças (ou adultos) com TEA. O TEA é um espectro no sentido de que há uma gama muito ampla de traços de personalidade, pontos fortes e desafios que você pode ter quando é autista – assim como existe para qualquer outra pessoa.
O TEA é muitas vezes mal compreendido. Durante décadas, as pessoas (incluindo profissionais de saúde) disseram e fizeram coisas que agora sabemos que são erradas ou mesmo prejudiciais para pessoas com TEA. Por exemplo, as primeiras formas de terapia comportamental usavam métodos rígidos para tentar fazer com que as crianças agissem e falassem como seus colegas. Não podemos apagar essa história, mas aprendemos com ela. As terapias de hoje ajudam as crianças portadora de TEA e suas famílias a adquirirem habilidades sem forçar as crianças a se encaixarem em um determinado molde. Mas muitos mitos do TEA ainda existem, e leva tempo para divulgar a verdade.
Ao discutir o TEA, é importante reconhecer que as palavras não são perfeitas. E, às vezes, a linguagem técnica, que os profissionais de saúde usam – como transtorno, sintomas ou diagnóstico – não corresponde exatamente à experiência vivida por pessoas com TEA ou suas famílias.
O que é Transtorno do Espectro do Autismo?
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é o nome médico completo para o autismo. Pessoa com TEA apresenta uma diferença no funcionamento do cérebro que afeta a forma como se comunica e interage com os outros. Por exemplo, uma pessoa com TEA não pode usar contato visual ou linguagem corporal da mesma forma que outras pessoas.
TEA é um grupo de condições caracterizadas por algum grau de alteração do comportamento social, comunicação e linguagem, e por um repertório restrito, estereotipado e repetitivo de interesses e atividades.
TEA aparece na infância e tende a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos se manifesta nos primeiros 5 anos de vida.
As pessoas afetadas pelo TEA frequentemente apresentam comorbidades, como epilepsia, depressão, ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e transtorno da ansiedade
O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.
Essa diferença cerebral também afeta vários aspectos do comportamento, interesses ou atividades de uma pessoa. Por exemplo, eles podem repetir os mesmos movimentos ou sons, apresentando comportamentos rítmicos e repetitivos que são reproduzidos de forma estereotipada para regular suas emoções. Eles também podem preferir uma rotina fixa e valorizar a mesmice à mudança.
Quão comum é o TEA?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existam 70 milhões de pessoas com TEA no mundo. Um estudo publicado na Autism Research Institute mostra que ou 1 em 100 crianças em todo o mundo são diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). No entanto, de acordo com um relatório da OMS de 2021, a prevalência global do TEA é de cerca de 1 em cada 160 crianças.
Pode parecer que o Transtorno do Espectro do Autismo está se tornando mais comum. Mas o aumento da prevalência é provável que seja porque os profissionais de saúde têm melhor conhecimento e melhores recursos diagnósticos do que no passado. Assim, os profissionais de saúde são mais capazes de identificar e apoiar pessoas com TEA, o que leva a mais visitas e diagnósticos ao consultório – e um aumento nos números.
A prevalência do autismo em muitos países de baixa e média renda é desconhecida.
Quais são os sinais e sintomas do TEA?
Os sintomas do TEA – mais precisamente chamados de características – são comportamentos específicos que os profissionais de saúde procuram ao diagnosticar o TEA e decidir que tipo de apoio seu filho pode precisar. Existem muitas características do TEA, e não há duas crianças que compartilhem exatamente as mesmas.
Categorias principais do TEA:
Dificuldades com comunicação e interação social. Isso afeta a forma como seu filho se socializa.
Comportamentos, interesses ou atividades restritas e repetitivas. Isso afeta a forma como seu filho age.
Como seu filho se socializa
Socializar aos 2 anos é muito diferente de socializar aos 5, 10 ou 15 anos. Portanto, a aparência dessas dificuldades em seu filho pode variar muito de acordo com sua idade e uma série de outros fatores – incluindo outras condições que eles podem ter que afetam sua comunicação.
Você pode notar que seu filho:
– Não segue seu olhar ou não olha para as coisas para as quais você está apontando;
– Não responde ao nome quando chamado;
– Parece desinteressado em brincadeiras como esconde-esconde;
– Não procura você para compartilhar algo que eles descobriram;
– Desvia o olhar em vez de olhar nos seus olhos;
– Usa sua mão como uma ferramenta para pegar as coisas que eles querem;
– Prefere brincar sozinho (continuando além dos 2 anos).
Você pode notar que seu filho mais velho:
– Fala sobre uma gama estreita de tópicos;
– Tem conversas unilaterais (sem idas e vindas);
– Parece desinteressado em iniciar uma conversa;
– Tem dificuldade em expressar seus sentimentos ou entender como os outros se sentem;
– Tem dificuldade em usar e entender a linguagem corporal – por exemplo, eles podem ficar de costas para alguém ao falar com eles;
– Fala com uma voz monótona ou cantada;
– Ter dificuldade em perceber, em compreender e interpretar as maneiras pelas quais as pessoas enviam mensagens não verbalmente e verbalmente através de seus movimentos, expressões faciais ou ações. Isso pode afetar a capacidade de iniciar e manter conversas e causar ansiedade em situações sociais.
Você pode notar que seu filho adolescente:
– Tem dificuldade em entender o que os outros querem dizer – por exemplo, eles podem não reconhecer o sarcasmo;
– Não inicia interações sociais;
– Faz pouco ou nenhum contato visual;
– Tem dificuldade em misturar palavras faladas e linguagem corporal;
– Tem dificuldade em construir relacionamentos com colegas;
– Tem dificuldade em ver algo do ponto de vista de outra pessoa;
– Não entende certas regras sociais, como saudações;
– Parece distante quando perto de outras pessoas.
Você pode notar que seu filho:
– Repete as mesmas palavras ou frases (ecolalia);
– Repete os mesmos movimentos – como bater as mãos, balançar o corpo ou girar em círculos;
– Faz a mesma coisa repetidamente com um brinquedo ou parte de um brinquedo – como girar as rodas de um carrinho de brinquedo;
– Fica muito chateado com as mudanças em sua rotina;
– Alinha brinquedos ou objetos em uma ordem específica e resiste a qualquer pessoa que altere esta ordem;
– Não come alimentos de certas texturas;
– Reage fortemente a certos tecidos ou outras coisas em sua pele;
– Mostra forte interesse em um objeto específico que você não esperaria, como uma colher de pau ou leque.
Nem sempre há uma linha clara entre o que é uma característica do Transtorno do Espectro do Autismo e o que é uma criança simplesmente sendo criança. Muitas das coisas acima são verdadeiras para todas as crianças em um ponto ou outro. Mas com o TEA, esses comportamentos podem representar desafios para seu filho em determinados ambientes, como a escola ou, no futuro, o trabalho.
Quais são os pontos fortes das pessoas com TEA?
Os pontos fortes são únicos para cada pessoa, e a pesquisa encontrou uma ampla gama de pontos fortes entre as pessoas com TEA.
Seu filho pode ter:
– A força para falar ou “ir contra a multidão”, mesmo que não seja a coisa popular a se fazer.
– Um forte senso de certo versus errado, levando-os a seguir sua bússola moral mesmo quando ninguém está olhando.
– A capacidade de se expressar direta e honestamente;
– Um talento especial para se conectar com pessoas de todas as idades;
– A capacidade de se concentrar por longos períodos e ganhar experiência em um tópico;
– Fortes habilidades de raciocínio não verbal.
O que causa o TEA?
Os pesquisadores não encontraram uma única causa do Transtorno do Espectro do Autismo. É provável que seja uma combinação de genética e certos fatores relacionadas à gravidez, trabalho de parto e parto (o que você pode ver como “fatores ambientais” ou “eventos pré-natais”). Todos esses fatores interagem para levar às diferenças cerebrais que vemos no TEA.
Esses fatores podem alterar diretamente a forma como o cérebro do seu bebê se desenvolve. Ou eles podem afetar o funcionamento de certos genes, levando a diferenças cerebrais.
As vacinas não causam TEA. Isso inclui a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR). As vacinas são uma parte importante da saúde do seu filho. Se você tiver dúvidas sobre a segurança das vacinas, converse com seu médico. Os estudos que foram interpretados como indicando tal ligação eram falhos e alguns dos autores tinham preconceitos não declarados que influenciaram o que relataram sobre a sua investigação.
O Transtorno do Espectro do Autismo é genético?
Sim – mas as causas genéticas do TEA são complexas. Não há uma única variação genética específica que seja exclusiva do TEA. Isso torna o TEA diferente de algumas outras condições genéticas, como a síndrome de Down, onde a causa pode ser identificada como uma alteração genética específica.
Em vez disso, muitas variações genéticas estão ligadas ao TEA. Isso significa que pessoas com TEA podem ter uma ou mais variações genéticas que desempenham um papel em suas diferenças cerebrais.
As causas do TEA são majoritariamente genéticas.
Porém nem todas as pessoas com TEA têm uma causa genética clara. Por exemplo, o teste genético para seu filho pode não revelar variações genéticas associadas ao TEA. Essa descoberta não muda seu diagnóstico. E isso não descarta uma causa genética. É possível que outras variações genéticas contribuam para o TEA, e os pesquisadores simplesmente ainda não as identificaram.
O TEA é herdado?
Pode ser. É fácil confundir genética com herança. Quando dizemos que o TEA é genético, queremos dizer que variações em certos genes afetam o funcionamento do cérebro do bebê. Essas variações genéticas podem aparecer pela primeira vez em seu bebê – neste caso, elas não são herdadas. Mas também é possível que os pais biológicos transmitam variações genéticas para seus filhos. O TEA pode ser herdado porque existem padrões de semelhança entre irmãos.
Com o TEA, a herança às vezes acontece na forma de síndromes genéticas. Há uma maior prevalência de TEA em algumas síndromes genéticas, como síndrome do X frágil, Síndrome de Down e esclerose tuberosa.
O que está envolvido na obtenção de um diagnóstico de TEA?
Os profissionais de saúde diagnosticam o TEA conversando com você sobre suas observações e interagindo com seu filho. O diagnóstico é um esforço de equipe, e você e seu filho são membros centrais dessa equipe.
O processo de obtenção de um diagnóstico começa com uma triagem pelos profissionais de saúde, o pediatra, o neurologista, o psiquiatra, o psicólogo, ou outro profissional de saúde.
Estes especialistas conversarão mais com você e passará algum tempo observando e interagindo com seu filho. Eles procurarão sintomas específicos (características) típicos do TEA.
Critérios para um diagnóstico de TEA
Para um diagnóstico de TEA seu filho deve ter dificuldades em todas as três áreas sociais a seguir:
Reciprocidade socioemocional. Esta é a natureza de ida e volta da socialização. O exemplo mais comum é uma conversa. Uma pessoa diz algo e a outra responde. Crianças com TEA podem se envolver em tal socialização de interagir menos do que o esperado.
Comunicação não verbal. São coisas como contato visual e linguagem corporal – movimentos e gestos sutis que adicionam significado às palavras que dizemos. Crianças com TEA podem não usar essas dicas da maneira esperada e/ou podem não entender o que os outros querem dizer com elas.
Desenvolver e manter relacionamentos. Isso envolve procurar pessoas para passar tempo e compartilhar interesses juntos. Também envolve julgar como abordar os outros e quais comportamentos são apropriados em diferentes situações. Crianças com TEA podem não iniciar ou desenvolver amizades da maneira que seus colegas “normais” o fazem.
Para um diagnóstico de TEA seu filho deve fazer pelo menos dois dos seguintes:
Envolver-se em movimentos repetitivos, uso de objetos ou fala. Isso significa fazer ou dizer a mesma coisa repetidamente, mais do que você poderia esperar. Por exemplo, seu filho pode fazer repetidamente os mesmos movimentos com as mãos, mover uma parte de um brinquedo ou dizer uma determinada frase.
Insistir na mesma rotina ou maneiras de fazer as coisas. Isso significa confiar fortemente na mesmice e resistir à mudança. Seu filho pode querer fazer tarefas de uma determinada maneira ou em uma ordem específica e ficar chateado com as tentativas de fazer as coisas de maneira diferente.
Ter interesses muito intensos ou incomuns. Este é o interesse em um determinado objeto ou tópico que é mais forte ou mais consumidor do que você esperaria. Por exemplo, você pode não se surpreender se seu filho adora desenhos animados de super-heróis, mas um interesse intenso significaria que aquilo é tudo o que seu filho quer assistir ou falar.
Reagir mais do que o esperado a imagens, sons e texturas e/ou busque experiências sensoriais. Reagir mais do que o esperado (hiper-reatividade) significa ficar sobrecarregado ou chateado com informações sensoriais, como grandes multidões, ruídos altos e certas texturas. Por outro lado, algumas crianças procuram experiências sensoriais porque estão desapontadas com o que está ao seu redor. Isso envolve cheirar ou tocar certos objetos por mais tempo (ou com mais frequência) do que outras crianças.
Como o TEA é diagnosticado?
Não existe teste de laboratório que possa detectar com certeza o todos os casos de TEA. Converse com um profissional de saúde se seu filho não se comportar conforme o esperado para a idade. Se houver suspeitar de TEA, pode ser sugerido consultar um especialista, um neuropediatra, um psiquiatra infantil ou outro especialista pediátrico. Um especialista pode observar seu filho para procurar sinais característicos de TEA.
Com o progresso da investigação molecular do TEA tornou-se notório o forte aspecto genético relacionado, possibilitando com que técnicas moleculares fossem visualizadas como uma ferramenta auxiliar nesse processo. Esses testes genéticos devem ser vistos sobre uma perspectiva de cooperar, acrescentar e auxiliar o diagnóstico clínico, pois as detecções das alterações genéticas podem ser úteis no aconselhamento familiar e no próprio processo de aceitação do diagnóstico pelos familiares.
Existem atualmente 992 genes já mapeados e sendo estudados como possíveis fatores de risco para o Transtorno do Espectro Autista — sendo 102 genes os principais encontrados.
O Check-Up oferece o Painel Molecular para investigação do TEA (autismo). É necessário que a solicitação seja realizada por um profissional de saúde, que deverá informar de maneira detalhada o quadro clínico, porque a interpretação do exame é direcionada pelo quadro clínico.
Algumas crianças com TEA também têm deficiência intelectual. Isso significa que suas habilidades intelectuais funcionam bem abaixo da média. Pode causar atrasos no desenvolvimento da leitura, escrita e matemática, por exemplo. Isso pode dificultar o diagnóstico do TEA. Crianças com TEA não respondem a perguntas da mesma forma que outras crianças. Um especialista pode fazer testes especiais para saber mais sobre a condição do seu filho.
O TEA pode ser prevenido ou evitado?
Mais crianças estão sendo diagnosticadas com TEA. Não está claro se isso significa que mais crianças têm TEA. Isso pode significar que pais, médicos e professores são melhores em reconhecer os sinais de TEA.
“Tratamento” do TEA
Como o TEA não é uma doença, os profissionais da saúde não o “tratam”. Afinal, não é algo que “vai embora” ou pode ser “curado”. É simplesmente a maneira como o cérebro do seu filho funciona. E é uma parte de sua identidade que sempre permanecerá de alguma forma – mesmo que certas características se tornem mais ou menos perceptíveis com o tempo.
As crianças não “superam” o TEA e não há cura. A medicina sozinha não pode tratar o TEA. Pode ajudar a controlar alguns sintomas, como agressividade ou insônia. Pesquisas mostram que algumas crianças se beneficiam de comportamento intenso e terapia de linguagem. Quanto mais cedo a terapia começar, melhores serão os resultados. Com a terapia, os sintomas do seu filho podem melhorar à medida que crescem. Converse com seu médico sobre que tipo de abordagem é melhor para seu filho.
O acompanhamento dos aspectos do TEA pode representar desafios para seu filho ou impedi-lo de maximizar seus pontos fortes. O “tratamento” envolve uma variedade de terapias que ajudam seu filho a desenvolver habilidades (como comunicação social) de que precisará agora e no futuro. Algumas terapias ensinam a você e a outros membros da família estratégias para apoiar seu filho. Quanto mais cedo esse apoio começar (idealmente antes dos 3 anos de idade), mais esse apoio poderá beneficiar seu filho a longo prazo.
Exemplos de terapias específicas incluem:
– Terapias comportamentais, como análise comportamental aplicada;
– Terapia familiar;
– Fonoaudiologia;
– Terapia ocupacional.
Vivendo com TEA
As pessoas com TEA podem viver vidas normais e saudáveis. Elas podem ver e reagir às coisas de maneiras diferentes. Elas podem ter mais dificuldade em prestar atenção. Como pai, ou mãe talvez seja necessário encontrar maneiras diferentes de ensinar e se conectar com seu filho. Trabalhe com o seu médico, psicólogo ou especialista para melhorar o estilo de vida do seu filho. Isso pode significar criar rotinas ou hábitos, para que seu filho se sinta seguro e relaxado. É importante fazer isso desde a tenra idade. Pode ajudar seu filho a lidar melhor
quando se tornar adulto.
Direitos humanos
Todas as pessoas, incluindo as pessoas TEA, têm direito ao gozo do mais alto padrão possível de saúde física e mental.
E, no entanto, as pessoas autistas estão frequentemente sujeitas a estigma e discriminação, incluindo a privação injusta de cuidados de saúde, educação e oportunidades de envolvimento e participação nas suas comunidades.
Pessoas portadora se TEA têm os mesmos problemas de saúde que a população em geral. Contudo, podem, além disso, ter necessidades específicas de cuidados de saúde relacionadas com o autismo ou outras condições concomitantes. Podem ser mais vulneráveis ao desenvolvimento de doenças crónicas não transmissíveis devido a fatores de risco comportamentais, como a inatividade física e más preferências alimentares, e correm maior risco de violência, lesões e abusos.
Referências
2- https://my.clevelandclinic.org/health/articles/autism
3- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36973392/
4- https://health.clevelandclinic.org/early-signs-of-autism-in-children
5- https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6671934/
6- https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5937018/
7- https://familydoctor.org/condition/autism/
10- https://institutoinclusaobrasil.com.br/protocolos-oficiais-diagnostico-do-transtorno-do-espectro-autista-no-brasil/
11- https://ama.org.br/site/autismo/definicao/
Autor: Dr. Sílvio Marques Pessoa – CRM: MG 16032
Uberlândia – MG, 04 de Abril de 2025